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Justiça do RJ manda soltar Dr. Bumbum, acusado da morte de bancária de Mato Grosso


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Desembargadores da 7ª Vara Criminal trocaram prisão por medidas cautelares. Médico Denis Cesar Barros Furtado está preso desde julho do ano passado, acusado da morte de bancária durante procedimento estético.

A Justiça do Rio de Janeiro mandou soltar, na noite de terça-feira (29), o médico Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, preso desde julho de 2018, acusado da morte da bancária Lilian Calixto após procedimento estético.

Os desembargadores da 7ª Vara Criminal do Rio aceitaram, por unanimidade, pedido de habeas corpus feito pela defesa do médico.

 O médico Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, é escoltado pela polícia após sua prisão no Rio de Janeiro — Foto: Leo Correa/AP

O médico Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, é escoltado pela polícia após sua prisão no Rio de Janeiro — Foto: Leo Correa/AP

Na decisão, a prisão do Dr. Bumbum foi trocada por medidas cautelares, entre elas, ficar em casa à noite e nos dias de folga, enquanto estiver sendo investigado. Ele também está proibido de deixar o Rio de Janeiro.

Ainda não há informações de quando o médico deixará o presídio.

O caso

 Lilian Calixto — Foto: Reprodução/TV Globo

Lilian Calixto — Foto: Reprodução/TV Globo

Denis Cesar Barros Furtado foi denunciado pelo Ministério Público do Rio após a morte de Lilian Quezia Calixto, que morreu horas depois da realização de um procedimento estético na casa do médico, na Barra da Tijuca, no dia 14 de julho. Ele foi preso em 19 de julho.

Segundo laudo do IML, a bancária morreu de embolia pulmonar, quando o fluxo sanguíneo do pulmão é interrompido.

Em depoimento a polícia, Denis admitiu que aplicou cerca de 300 ml de PMMA – um derivado do acrílico – na paciente. O produto tem uso permitido pela Anvisa, mas em pequenas quantidades.

O médico também tem anotações criminais antigas por homicídio, porte ilegal de arma e ameaça. Na Justiça, ele é réu em mais de dez ações.

Além do Dr. Bumbum, a mãe dele, Maria de Fátima, a namorada Renata Fernandes, e a empregada Rosilane Pereira da Silva também respondem por participar do procedimento.

Maria de Fátima, que foi presa junto com o filho e solta um mês depois, chegou a ter o registro médico cassado em janeiro de 2015 por causa de outras infrações.

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